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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Encontro 10/11 : Análise MÍDIA E CRIMINALIDADE NO BRASIL e As mulheres bomba na Palestina, as 3 noivas de Alá.

Grupo Ilegalidades

No encontro do dia 10 de novembro, iremos discutir o artigo de Orlando Lira de Carvalho , doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Política Comparada pela Otto-Friedrich Universität Bamberg, Alemanha. Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Comunicação Política da Universidade Federal de Juiz de Fora, tem experiência em Direito Público, sociologia e comunicação política. Em seu artigo o autor discute a " emergência da TV como meio privilegiado de comunicação social, nos anos de 1960, coincidiu com o aumento dos índices de criminalidade no Ocidente. O foco dos programas de TV nas notícias de interesse nacional, o realce dado ao tema do crime associado à simpatia demonstrada às vítimas que sofrem nas mãos de criminosos, que não raras vezes são absolvidos por um sistema penal visto como ineficiente e corrupto, transformaram por completo o modo como a classe-média percebe o problema da criminalidade no país. A TV não só mudou as regras do discurso político, mas também reduziu o senso de distanciamento que separava a classe-média do crime. Por outro lado, é certo que, sem a experiência coletiva e rotineira do crime, é improvável que o noticiário e os programas de entretenimento em torno do desvio e da infração penal atraíssem tanta audiência. Entretanto, a hipótese que levantamos neste trabalho é que a mídia, especialmente a eletrônica, tem um papel relevante na formação do complexo de crime na modernidade tardia, ao explorar, dramatizar e reforçar uma nova experiência pública de profunda ressonância psicológica. Ao fazê-lo, a mídia, juntamente com a cultura popular e o meio-ambiente construído ajudaram a institucionalizar tal experiência ao fornecer ocasiões cotidianas de expressão das emoções de medo, fúria, ressentimento, vingança e fascínio que as experiências individuais de crime provocam. Tal “institucionalização” operada pela mídia aumentou de modo dramático a visibilidade do crime no dia-a-dia das pessoas, ao mesmo tempo em que direcionou a atenção do público, não para o problema da criminalidade em si mesma, menos ainda para seus índices oficiais, mas para suas “representações na mídia”, que se tornaram a fonte privilegiada de informação, conhecimento e opinião sobre o crime, com reflexos marcantes nas políticas de segurança adotadas no Brasil." 




 As mulheres bomba na Palestina, as 3 noivas de Alá.

Grupo Ilegalidades / Author

Este é um blog de compartilhamento de pesquisas referentes ao tema das ilegalidades, crime, violência e segurança pública do Curso de Ciências Sociais da PUC Minas.

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