- Comparação entre a postura da mãe e de Wadjda : enquanto a mãe tenta seguir os padrões, Wadjda não reconhece os mesmos e é perceptível que ela os ridiculariza, de certa forma, ri dos padrões da sociedade.
- É perceptível no filme o paralelo entre a cultura oriental e a ocidental como, por exemplo, no tênis de Wadjda.
- A “categoria mulher” no filme é, como no ocidente, da mulher servil e objetificada, porém ainda mais estigmatizada. A sexualização também acontece, no entanto é reservada ao marido.
- A menstruação é considerada impura, suja .
- A escola como instituição de homogeneização de meninas e meninos.
- Representação da bicicleta como poder e liberdade: no início do filme é perceptível que a bicicleta representa mais do que um meio de diversão ou de locomoção, pois é o que possibilita o amigo de Wadjda, Abdallah, tomar o seu lanche. Em resposta, ela diz a ele que nem com a bicicleta ele consegue vencê-la. A bicicleta representa a hierarquização de poder e de liberdade nessa sociedade. O fim do filme reforça essa ideia, Wadjda consegue a bicicleta, que fica em um quadrante pequeno na imagem final e com o horizonte na perspectiva maior.
- A escola como instituição de homogeneização de meninas e meninos.
- A amizade de Abdallah com Wadjda e seu desejo de um dia se casar com ela representados como uma prospecção de um futuro diferente do da mãe e de ser aceita sem necessariamente se enquadrar no padrão social.
Por: Luciana Láper
- A ideia de estética trabalha na cultura e como a Wadjda era vista pela sociedade por não seguir padrões. Temos como exemplo o trecho que apresenta a garota usando tênis, enquanto suas colegas de classe usavam sapatilhas.
- A ideia de hierarquia na família, onde a árvore genealógica é composta por apenas homens. Em um ato de coragem Wadjda coloca o seu sobre sobre a árvore.
- A mãe da Wadjda não conseguir prover um filho para o seu marido, e o mesmo procurar uma nova mulher para que isso ocorra.
- A mãe de Wadjda procurar manter a sua estética para agradar o seu marido. Isso representando a imposição de estética do seu marido e a subordinação ao mesmo.
- A insistência de Wadjda para conseguir realizar o seu sonho de ter uma bicicleta e com isto quebrar o tabu criado pela cultura local.
Por: Lorena Parreira
Sobre a Autora
Haifaa Al Mansour é a primeira cineasta feminina
na Arábia Saudita e é considerada uma das figuras cinematográficas mais
importantes do Reino. Ela terminou o bacharelado em Literatura na Universidade
Americana no Cairo e completou um Mestrado em Direção e Estudos
Cinematográficos pela Universidade de Sydney.
O sucesso de seus três
curtas-metragens, bem como a aclamação internacional de seu premiado
documentário de 2005 Women Without Shadows, influenciou uma nova onda de
cineastas sauditas e fez questão de abrir cinemas no Reino uma discussão na
primeira página.
Dentro do Reino, seu trabalho é louvado e vilipendiado por
encorajar a discussão sobre tópicos geralmente considerados tabus, como a
tolerância, os perigos da ortodoxia e a necessidade de os sauditas terem um
olhar crítico sobre sua cultura tradicional e restritiva.
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Biography By: HAM
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