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Disponível em: https://estilo.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/bbc/2014/09/12/revistas-excluem-adolescentes-negras-eu-me-sinto-na-russia.htm |
Carolina de Oliveira analisou o discurso sobre adolescentes negras veiculados nas páginas da revista Atrevida, publicação editorial voltado para o segmento jovens e adolescentes.
O recorte temporal adotado para a composição do corpus de pesquisa foram os anos de 2001 e 2005. A autora optou pela análise das duas edições "que explicitamente apresentavam imagens de adolescentes negras ou que tinham a temática racial em destaque, configurando-se uma amostra intencional. Os discursos da revista revelam que tratar da estética negra ainda é um desfio para as publicações femininas. As adolescentes negras são apresentadas e representadas por meio de aparições pontuais e deslocadas do restante dessa mídia impressa, revelando um desconforto dos editores e dos jornalistas para tratar do assunto. Observa-se que o pertencimento étnico-racial da adolescente só se torna evidente e é tematizado quando se trata da adolescente negra. No geral, a interlocutora e público-alvo privilegiada pela Atrevida é a adolescente branca, retratando a presença da branquitude normativa"
Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/FAEC-83UMCB
Acesso, 25 de Setembro de 2017
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